The Mentalist / Review:S07E07–Little Yellow House

“Não gosto de ter segredos com a Teresa, eu me importo com ela. E me importo com as pessoas que ela se importa.”

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É o clima de despedida está mesmo no ar… O tom mais intimista dos episódios, e em particular de Little Yellow House, não deixam dúvidas de que o término está próximo! Particularmente, estou gostando bem mais desta temporada que da passada. Os personagens melhor desenvolvidos – e não tão ofuscados pelo protagonista – a interação entre os personagens, além de casos criativos, bem amarrados e sem ponta soltas. Talvez, a essa altura, um pano de fundo não faça assim tanta falta! Melhor que colocar um e não lhe dar um desfecho decente, como no fatídico desfecho do Red John.

Mas vamos ao episódio. Jimmy Lisbon, irmão de Teresa, foi intimado a depor como testemunha no caso do assassinato de Nathan Bartes, filho de uma importante juíza. Porém ele fugiu e agora contra ele há um mandado de prisão! Abbott, cada vez mais mostrando seu lado simpático, libera Lisbon pra resolver este pepino e Jane a acompanha. A partir daí, vemos um outro lado da sempre tão centrada e “certinha” agente. Ora, ela é irmã mais velha e sempre teve de assumir responsabilidades – sendo irmã e mãe – e isso fez criar uma “barreira” entre irmãos.

The Mentalist - Episode 7.07 - Little Yellow House - Promotional Photos

Na ânsia de protegê-los e lhes ensinar valores, sobrava pouco tempo para simplesmente ser uma irmã amorosa e curtir a família. Ser focada demais no trabalho também, e por esta razão Stan e Jimmy agem desconfiados perante a irmã, que chega a pensar que a odeiam. Amei a oportunidade de ver Jane usar suas habilidades para auxiliar no entendimento da família. Além disso, acho que é a primeira vez que o vemos leve, sem culpa, sem se resumir a um cínico embusteiro que diverte-se pegando os culpados.

Voltando ao assassinato de Nathan, Jane convence Jimmy a ajudá-los e deduz que o assassino está dentre os jogadores de pôquer com os quais Jimmy jogava. Como de praxe, ele faz de suas artimanhas, dando um jeito de se incluir na jogatina e avaliar nos mínimos detalhes todos os suspeitos. Com o apoio de toda equipe – em especial de Lisbon – e com sua astúcia faz o culpado se revelar. E mais uma vez, era por motivo banal – em geral sempre é né?, até fora da ficção – o assassino, Charlie McInnis, acreditava que Nathan estava tendo um caso com sua esposa e ainda ousara lhe ganhar no pôquer!

Por fim, vemos Lisbon se permitindo um momento para curtir a família e seus irmãos dando a “benção” para seu namoro com Jane. Ah sim, e momento há tanto esperado pelo team Jisbon, uma declaração linda de Lisbon e o mentalista tentando disfarçar mas deveras emocionado. Ok, sei que alguns deve estar achando chatinha, morna ou até sem graça a temporada! Talvez por ter me afeiçoado tanto aos personagens, não consiga ser tão severa ao analisar…ou talvez já seja um quê de nostalgia… Só sei que The Mentalist deixará saudades!!!!

P.S: Impressionada com a memória detalhista do Jane, descreveu o agressor com riqueza de detalhes…Queria uma memória dessas! E outras das habilidades dele também, kkkk.

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