The Mentalist / Reviews: S07E12E13– Brow Shag Carpet / White Orchids (Series Finale)

“Tem sido muito bom trabalhar com você, Patrick.”

The Mentalist - Episode 7.12 - Brown Shag Carpet - Promotional Photos

É com dificuldade e pesar que escrevo esta Review. Depois de 7 anos acompanhando a série, afeiçoando-se a seu enredo e personagens fica aquele clima de saudades e nostalgia no ar. Ok, teve lá seus defeitos, pontas soltas, desfecho completamente decepcionante para o serial Killer tão comentado e superestimado – sim, refiro-me a Red John – mas gosto sempre de analisar pelo conjunto da obra, e sob tal ponto de vista, não me arrependo de nenhum momento gasto vendo The Mentalist! Sobretudo a série teve um ótimo atrativo, bons personagens, do tipo cativam o telespectador de um tanto… De modo que apesar de maus momentos, acompanhamos a saga até o fim. Por esse prisma, sensacional um desfecho que não só fez paralelo à história de Patrick Jane, como levou-o de volta ao começo, ao tempo em que bancava o vidente na mídia, ajudando a polícia a resolver crimes. Desta vez, como forma de atrair o serial Killer da vez, cuja última viva era o jovem suposto vidente, Gabriel Osbourne. Aqui, felizmente, conforme eu já esperava, Heller confirmou algo sempre frisado durante o decorrer da série, não existem videntes. Gabriel era só um jovem esperto e habilidoso, e tinha delírios causados por uma doença, talvez levando-o a acreditar possuir tal dom.

Tork, um ex-agente do CBI reaparece pra ajudar a equipe e sugere ser o próprio Mentalista a isca para atrair o culpado. Numa inversão de papéis, considerando-se os últimos episódios, dessa vez é Lisbon a temer pela segurança de Jane. Como de praxe, ele impressiona com suas habilidades – repito, pra mim ele é o Sherlock do século XXI – fazendo as pessoas a sua volta acreditarem em genuíno dom de vidência. Assim, atrai-se o assassino, que num programa de rádio, por telefone, usa o pseudônimo de Lazarus.

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Apesar de todo esquema de segurança, ele captura o protagonista. A partir daí, aquele clima tenso, enquanto a equipe corre contra o tempo no intuito de salvá-lo. Não vou me estender em detalhes. Os destaques vão pra Lisbon que demonstra ter aprendido bastante com Jane ao interrogar um professor cujas informações levariam ao suspeito. E ao Wyllie, o carinha nerd e tímido da informática, cujo desempenho como agente vinha numa crescente e, que foi atrás de pistas nada convencionais, sob uma ótica a la Jane, visando um eficaz desfecho do caso.  E também ao agente Kimbal Cho, que enfim pode demonstrar um pouco de sua capacidade de liderança, seja determinando um a um, a tarefa dos membros da equipe, ou dando força a um membro inseguro na equipe, neste caso: Wyllie.

Ele foi fundamental no caso, levando o FBI na pista certa do porque o serial Killer coletar sangue das vítimas. Pesquisou e descobriu qual crença de ocultismo os levaria ao suspeito. E assim chegou-se a Lazarus, vulgo Josepeh Keller. Um doido, que mantida o corpo mumificado do pai e estava atrás de um vidente para contatar o seu espírito. Jane usou de sua lábia para ludibriar Keller, ganhar tempo para apreender o necessário e encenar uma comunicação com o além. Bolou também uma armadilha, causando uma explosão no cativeiro, no qual Lisbon estava a caminho para encontrá-lo, ao seguir as pistas.

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White Orchids – Caso aparentemente resolvido, foi a vez de brindar a maior parte do fandom, o qual carinhosamente chamo de team Jisbon, que há tempos ansiava pela junção do casal. E não se pode negar o quão emocionante foi, ver o mentalista se abrindo, como nunca antes! Confessando ainda não ter se livrado do antigo anel de casamento, devido a ele não ser somente um símbolo de seu passado, mas também de seu futuro. E por ser a causa de haver conhecido Lisbon. Emocionante ver os preparativos, a dúvida sobre realizar ou não uma grande festança! E como alívio cômico, ver Jane dar uma dura no vendedor da loja de joias que planejava dar o golpe em outros clientes. Nem tudo são flores, Keller sobreviveu à explosão e almeja vingança.

De certa forma, outro breve paralelo com a história inicial do protagonista. Contudo, o FBI altamente equipado, também descobre tal fato e toma providências. A priori, Denis Abbott e Cho escondem a informação de Jane e Lisbon, ainda assim, tomando todas as providências cabiveis para frustrar os planos de Keller. Todavia numa conversa franca entre Jane e Abbott, a verdade acaba por ser revelada. Outra cena aliás, emocionante. Quem viu sabe! Principalmente porque esta temporada mostrou um outro lado do personagem Abbott, um lado mais humano. O próprio mentalista vinha sendo mostrado como alguém mais empático, aberto à amizades. Ele confessa a Lisbon e os dois decidem fugir, mudando os planos de casarem na casa de Abbott. Combinam de ir próximos a uma cabana que Jane comprara.

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Aqui, todo um clima levando a crer que Keller conseguiria fazer algum estrago, porém o FBI mostrou uma excelente performance e o assassino foi preso. Tendo-se o Happy End com o casamento, juras de amor e Jane tendo a surpresa de saber que terá uma nova família, pois Lisbon está grávida! Nesta parte, li comentários de quem esperava mais emoção, talvez Keller demorar a ser capturado, ou atrapalhar por alguns instantes o casamento e ter um tiroteio, ou perseguição, sei lá. Contudo, acredito que seria só um prolongar com algo clichê, ou pura enrolação mesmo! E confesso, não gosto muito de seriados ou filmes que avacalham com a imagem do FBI.

Considerando também o desenrolar da história sofrida do Jane, tava mais do que na hora de ter uns instantes de felicidade e preocupação. No mais, foi um series finale, bem acabado, sem ponta solta e, embora alguns venham a dizer, típico de último capítulo de novela, tem tudo para agradar aos fãs. Apesar de que, sei bem, serei sempre suspeita pra falar. Agradeço a quem acompanhou minhas reviews sobre a série, comentou…  E vocês gostaram?

Observações:

  • Olha que para um episódio duplo, até me contive um pouco, não me prolonguei por demais, ou o fiz? rs
  • Vou sentir saudades, sobretudo, do riso cínico e debochado de Patrick Jane e de tentar adivinhar qual seria a artimanha da vez a fim de solucionar os casos
  • Risgby e Van Pelt também deram o ar da graça no desfecho, Heller pensou nos fãs, valeu! Sucesso em Gotham!!

3 Comments

  1. Lilly sabe que eu até que gostei? Apesar de ter ficado aquela Lista, que About , bem mencionou com Janne!Eu gostei, pq afinal mesmo Red John ter sido, eliminado tipo “Simples Assim” a serie não tinha mais oque explorar além da lista é claro! Mas se estendesse correria o risco de ficarmos com um gosto, de “ECA que droga” mas pelo menos mesmo, parecendo um Final dequase de novela, fiquei imaginando como Seria Lisbon Gravida, Janne Papai! Enfim Gostei, e Choo como Líder pra mim foi o melhor! Bjos

    1. Sim, isso da lista e da associação Blake ficaram sem sentido, mas dos males o menor, no conjunto da obra a série foi ótima, terminou bem e até aquele Happy end típico de novela foi legal porque Jane já havia sofrido muito e merecia um pouco de felicidade!!

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