The Mentalist /Review: S07E09 – Copper Bullet

” Jane isso é sério! Eu sei, você não ama quando os riscos são altos?”

Episódio simplesmente fodástico, para ser bem resumida. Conforme “previra” o assunto Rio Bravo não fora totalmente encerrado e o cretino Bill Petersen ainda apareceria querendo a cabeça de Abbott. Especialmente depois da presepada que lhe foi armada por Jane, quando da investigação do traidor de sua equipe. E nossa, como o cara é cretino. Queria porque queria ferrar Dennis Abbott e a sua esposa Lena, só para ajudar o congressista Blatt a se promover e depois se beneficiar mediante tráfico de influência. Aliás Jane o define perfeitamente como alguém frio, extremamente ganancioso e sem caráter.

Do ponto de vista pessoal, também tivemos uma boa mostra de trabalho em equipe, lealdade e amizade. Destaque para a cena em que Lena revela que o marido define Jane como a mente mais desonesta já conhecida, porém um amigo a quem ele confiaria a vida! Emocionante, pro bem e pro mal, já que é claro indício do rumo ao término da série. Todos, desde o nerd Wylie, a já não mais tão certinha ag. Vega, e os velhos conhecidos, Cho e Lisbon, um por um; fizeram questão de fazer o que fosse preciso para ajudar Abbott – e por consequência sua esposa – a não serem vítimas do interesseiro Petersen. E a artimanha, conforme tem sido nos últimos episódios, foi um plano estratégico, eficaz e bem bolado! Apesar de que, Vega teve quase que implorar a Cho para participar.

Enfim, enquanto por debaixo dos panos Petersen conspirava para prejudicar a indicação de Lena para o departamento de agricultura; a equipe justiceira atuava pra descobrir prova do dinheiro ilícito dele, arrecadado nas prisões e apreensões de drogas, durante os 20 anos de sua carreira. Com direito a invasão domiciliar cronometrada, alteração do sistema de segurança e a velha tática de propositadamente provocar um acidente pra retardar Petersen. Tudo feito de modo quase milimetricamente planejado! Por um triz – ou por óbvio não -, a equipe não é pega no flagra!

Contudo, o surpreendente mesmo, é quando Petersen chega todo crente que irá dar um xeque-mate em Abbott; e acaba se estrepando. O agente o confronta e alega ter provas, de modo que ao tentar suborná-lo, Peterson acaba se entregando, uma vez que Vega estava escondida gravando a conversa. Ok, isso em si é clichê, mas não é esta a surpresa. Ela vem na hora em que Jane apresenta a Petersen a congressista com a qual ele pensava ter falado. E aí nós é revelado que o plano do mentalista para ajudar Abbott, de fato, já estava sendo executado bem antes daquele colocado em ação com a equipe do FBI.

Na verdade, era o toque pessoal de Jane, auxiliado por seu velho amigo Pete, e esposa; para recuperar a única prova que Petersen teria contra Abbott: a bala retirada do corpo exumado no México. Ok, bem antes disso aparece o protagonista pedindo ajuda ao amigo Pete, no entanto ele estava sozinho e nada foi revelado sobre como exatamente seria tal ajuda. Assim, foi totalmente surpreendente ver a revelação de que Petersen estava sendo enganado desde o início, porque nem sequer havia falado de fato com a congressista que o ajudaria em sua intenção maléfica de prejudicar ao casal! Sensacional, demais!

Por fim, confirmando cada vez mais o clima de despedida, Pete e esposa desejam felicidade a Jane com sua namorada. Abbott agradece e se despede da equipe promovendo o agente Cho a novo chefe da equipe. Vega e Wylie se enturmando. E Jane, a seu modo, pede desculpas a Lisbon por tê-la tirado de ação no episódio passado. Porém ele explica, e enfim confessa, o receio que tem de perdê-la, por não saber lidar com tal fato caso ocorra. E como num autêntico Happy end de um filme de romance, eles terminam se entendendo e se divertindo ao dançarem juntos. Exceto, talvez, pelo series finale cada vez mais próximo, e as saudades que já vão pintando… Sem dúvida alguma tivemos mais um bom episódio, dessa ótima temporada. Já em clima de nostalgia, rs, até a próxima pessoal!