‘’Se Jane diz que vale a pena vasculhar, então devemos vasculhar. Você deve confiar em seus instintos.”
The Silver Briefcase, outro bom episódio de The Mentalist! Simon Baker, além de atuar nos brindando com um personagem genial, cínico e carismático, manda bem também na direção! E neste episódio temos um pouco mais da cumplicidade, parceria e sintonia da dupla, Teresa Lisbon e Jane. Aliás a moça está aprendendo com louvor as manhas de ser uma mentalista. Amei também o clima a la Cold Case do enredo. Temos um novo personagem, coronel Raymond, sisudo, sério, oficial de inteligência do exército… Cuja função foi despertar a mente astuta de Patrick como um desafio. Cheguei a pensar inclusive que teríamos um embate entre duas mentes brilhantes, Jane X Coronel; de certa forma pode-se dizer que sim.
Antes, tenho de ressaltar o afirmado em reviews passadas: Abbott é o chefe, contudo quem manda é Patrick Jane. Após um treinamento no qual a equipe do FBI leva a melhor, o consultor almeja reabrir o caso do assassinato da sra Raymond só porque não havia ido com a cara do militar. De praxe, ele ainda iria provar a inocência do rapaz preso, pobre coitado, bancando o bode expiatório. Assim, não o habitual investigar de modo a descobrir o assassino, mas um jogo mental para provar que não, o coronel não havia cometido o crime perfeito.
Aliás, nunca o episódio da série me lembrou tanto Lie To Me, como este. Adorei Jane e Lisbon analisando a cena do crime, especulando como tudo teria ocorrido, descobrindo ter havido adultério; e que o coronel poderia estar protegendo a amante. A partir daí, corrida contra o tempo… Perfeito também o trabalho em equipe! A interação entre Cho e Vega. Até o carinha de TI aqui teve uma tarefa, rs. E o danado do Jane já sacou também a paixonite platônica dele pela Vega…
Sem mais delongas, Jane e Lisbon numa parceria perfeita, conseguem provar a teoria, do militar envolvido no assassinato e até sobre o adultério. Coronel Raymond descobre acerca da investigação extra-oficial, e reclama com o agente Abbott, cuja recomendação à dupla é desistir do caso. Ora, Lisbon já aprendeu com o mestre a não desistir. Ambos armam uma emboscada, como de praxe, o coronel e a amante caem e acabam por assumir a sua participação! Depois, à parte, cada um tenta responsabilizar ao outro somente. Nem importa, pelo menos Jane provou sua teoria e ajudou um inocente. E Lisbon também provou a sua, a de que Jane precisa de estímulo constante, e que não iria ser feliz ao largar o trabalho.
Agora, tenho de confessar uma coisa… Meu lado emocional, o clima de despedida da série, talvez me afetem e só veja o lado bom, contudo, há também a sensação de que falta algo, um gancho, ou pano de fundo… Um mente brilhante a la Bret Stiles, talvez… Ou um caso mais elaborado além dos casos da vez… Só eu acho isso??
Ah, não posso deixar de elogiar a maneira como abordam o romance Jisbon, sem melação, sem interferir no andamento dos casos, agradeço aos roteiristas por isso. No mais, como fã ardorosa, seguirei The Mentalist até o fim. Quem me acompanha? Até a próxima!!
P.S: Adorei a provocação que Jane fez a agente Vega no final, kkk.
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